Covas do Barroso situa-se nas faldas da Serra de Dornela, a dezassete quilómetros da sede concelhia, e é composta pelas povoações de Covas do Barroso, Romainho e Muro, confrontando com as freguesias de Couto de Dornelas, São Salvador de Viveiro e Canedo. Na época medieval, Covas do Barroso tinha mais duas povoações (Cabanelas e São Martinho), que, por causa das peste, se extinguiram.
O topónimo da freguesia justifica-se pela sua situação geográfica, uma vez que está rodeada de serras e, quando é avistada do Alto do Castro, parece uma cova.

O povoamento do território que corresponde à actual freguesia remonta a épocas muito antigas, tal como se pode comprovar pelos diversos vestígios arqueológicos encontrados nesta zona (castros, moeda bizantina da época do Imperador Ducas, vestígios romanos).

Apesar do antigo povoamento, só há referências documentais a Covas do Barroso a partir do século XII.
Esta freguesia integrou o concelho de Montalegre, até ao dia 6 de Novembro de 1836, data em que foi criado o município de Boticas, tendo Covas do Barroso passado a pertencer-lhe. Mas, do ponto de vista judicial, a freguesia pertencia, em 1839, à Comarca de Chaves, em 1852, à de Montalegre e, no ano de 1878, integrava o Julgado de Eiró.

As pessoas mais idosas da freguesia costumam contar que, quando se colocou a hipótese de transferir a freguesia de Covas do Barroso para o concelho de Ribeira de Pena, se gerou um conflito aceso entre esse concelho e o de Boticas, uma vez que Covas do Barroso era a melhor e a mais rica freguesia das redondezas.
Em 1839, os habitantes desta simpática freguesia passaram a dispor de uma Escola Primária, estando destinados ao mestre-escola vinte mil réis anuais.

A luz eléctrica, da rede pública, chegou a Covas do Barroso em 1966, mas já há cerca de vinte anos que algumas casas detinham electricidade, graças a um gerador que havia sido instalado na Aguieira.
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